Com orações em busca da bênção divina, agora começa uma exposição sobre a sagrada arte do yoga.
Segue uma exposição detalhada sobre a disciplina do yoga, oferecida passo a passo na ordem correta, e com as diretrizes adequadas para se trabalhar.
Patañjali é o primeiro que nos oferece uma codificação do yoga, sua prática e preceitos; e a urgência da nova luz que verte sobre um tema conhecido e antigo está acentuada pela utilização da palavra "agora".
A palavra "agora" pode ser considerada no contexto de uma progressão que parte de suas obras anteriores, seus tratados de gramática e ayurveda. Logicamente, devemos considerar que estas obras antecedem os Yoga Sutras, já que a gramática é um pré-requisito para a fala lúcida e a compreensão clara, e a medicina ayurvédica para a limpeza do corpo e o equilíbrio interior. Juntas, essas obras serviram como preparação para a consumada exposição do yoga de Patañjali: o cultivo da transcendência final da consciência, culminando na liberação dos ciclos de renascimento.
Neste primeiro pada, Patañjali analisa os componentes da consciência, e seus padrões de comportamento, e explica como suas flutuações podem ser acalmadas a fim de alcançar a absorção e integração interiores. No segundo pada, revela todo o mecanismo condutor do yoga, mediante o qual se forja a conduta ética, o vigor e a saúde do corpo, e a vitalidade fisiológica na estrutura do progresso evolutivo do homem rumo à liberdade. No terceiro pada, Patañjali prepara a mente para alcançar a alma. E no quarto e último pada, mostra como a mente se dissolve na consciência, e esta se dissolve na alma, e como o sadhaka, buscador, bebe o néctar da imortalidade.
No Brahma Sutra, um tratado que lida com a filosofica Vedanta (o conhecimento de Brahman), também começa com a palavra atha, o "agora": athato Brahma jijñasa. Nesse caso, "agora" implica o desejo de conhecer a Brahman, que é considerado como o objeto de estudo a ser discutido e explorado. Nos Yoga Sutras, é aquele que vê ou o verdadeiro Si-mesmo que devemos descobrir e conhecer. O yoga é, pois, uma arte, uma ciência e uma filosofia subjetiva. "Yoga", nesse sentido, significa samadhi, o estado de existência indivisível.
Assim, este sutra poderia significar: "As disciplinas de integração estão aqui expostas através da experiência, e são oferecidas à humanidade para a exploração e reconhecimento dessa parte oculta do ser humano que está além da tomada de consciência dos sentidos.
No Brahma Sutra, um tratado que lida com a filosofica Vedanta (o conhecimento de Brahman), também começa com a palavra atha, o "agora": athato Brahma jijñasa. Nesse caso, "agora" implica o desejo de conhecer a Brahman, que é considerado como o objeto de estudo a ser discutido e explorado. Nos Yoga Sutras, é aquele que vê ou o verdadeiro Si-mesmo que devemos descobrir e conhecer. O yoga é, pois, uma arte, uma ciência e uma filosofia subjetiva. "Yoga", nesse sentido, significa samadhi, o estado de existência indivisível.
Assim, este sutra poderia significar: "As disciplinas de integração estão aqui expostas através da experiência, e são oferecidas à humanidade para a exploração e reconhecimento dessa parte oculta do ser humano que está além da tomada de consciência dos sentidos.