O yoga é o cessar dos movimentos da consciência.
Yoga está definido como a restrição ou inibição das flutuações na consciência. É a arte de estudar o comportamento da consciência, que tem três funções: cognição, conação ou volição e movimento. O yoga oferece os meios para compreender o funcionamento da mente, e ajuda a acalmar os seus movimentos, conduzindo-os a um estado imperturbável de silêncio que mora na sede da consciência. O yoga é, pois, a arte e a ciência da disciplina mental através da qual se cultiva e amadurece a mente.
Este sutra vital contém a definição do yoga: o controle ou restrição dos movimentos da consciência, culminando em seu cessar completo.
Citta (consciência) é o veículo que conduz a mente (manas) em direção a alma (atma). O yoga é o cessar de toda vibração na sede da consciência. O objetivo do sadhaka, buscador, é levar a consciência a um estado de pureza e transparência.
A prática do yoga integra o indivíduo através da jornada percorrida pela inteligência e pela consciência, indo do externo ao interno, e unificando desde a inteligência da pele até a inteligência do si-mesmo. Através do yoga, o praticante aprende a observar e pensar, e a aumentar seu esforço até alcançar o gozo eterno. Isto só é possível se todas as vibrações do citta individual forem detidas antes de emerger.
O yoga, a restrição do pensamento flutuante, conduz a um estado sáttvico. Mas a fim de deter as flutuações, é necessário força de vontade: por isso se requer um certo grau de rajas. A restrição dos movimentos do pensamento produz serenidade que, por sua vez, conduz a um silêncio profundo e consciente. Essa é a natureza sáttvica de citta.
A serenidade é concentração (dharana), e o silêncio é meditação (dhyana). A concentração necessita de um foco e de uma forma, e isso é ahamkara, o pequeno si-mesmo individual. Quando a concentração torna-se meditação, esse si-mesmo perde sua identidade e se faz uno com o grande Si-Mesmo. Como duas faces de uma mesma moeda, ahamkara e atma são os dois pólos opostos do ser humano.
O sadhaka se vê influenciado pelo si-mesmo, por um lado, e pelos objetos percebidos, por outro lado. Quando fica absorvido no objeto, sua mente flutua. Isso é vrtti. O buscador deve aspirar a distinguir o si-mesmo dos objetos percebidos, de maneira que não se enrede com eles. Através do yoga ele deve tentar liberar sua consciência das tentações de tais objetos, e aproximá-la daquele que vê.
Restringir as flutuações da mente é um processo que conduz a um fim: samadhi. Em princípio, o yoga atua como meio de restrição. Quando o sadhaka tiver alcançado um estado de restrição total, a disciplina yóguica terá concluído e o objetivo será alcançado: a consciência permanece pura. Assim, o yoga é tanto um meio quanto um fim.
O yoga, a restrição do pensamento flutuante, conduz a um estado sáttvico. Mas a fim de deter as flutuações, é necessário força de vontade: por isso se requer um certo grau de rajas. A restrição dos movimentos do pensamento produz serenidade que, por sua vez, conduz a um silêncio profundo e consciente. Essa é a natureza sáttvica de citta.
A serenidade é concentração (dharana), e o silêncio é meditação (dhyana). A concentração necessita de um foco e de uma forma, e isso é ahamkara, o pequeno si-mesmo individual. Quando a concentração torna-se meditação, esse si-mesmo perde sua identidade e se faz uno com o grande Si-Mesmo. Como duas faces de uma mesma moeda, ahamkara e atma são os dois pólos opostos do ser humano.
O sadhaka se vê influenciado pelo si-mesmo, por um lado, e pelos objetos percebidos, por outro lado. Quando fica absorvido no objeto, sua mente flutua. Isso é vrtti. O buscador deve aspirar a distinguir o si-mesmo dos objetos percebidos, de maneira que não se enrede com eles. Através do yoga ele deve tentar liberar sua consciência das tentações de tais objetos, e aproximá-la daquele que vê.
Restringir as flutuações da mente é um processo que conduz a um fim: samadhi. Em princípio, o yoga atua como meio de restrição. Quando o sadhaka tiver alcançado um estado de restrição total, a disciplina yóguica terá concluído e o objetivo será alcançado: a consciência permanece pura. Assim, o yoga é tanto um meio quanto um fim.